quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Refletindo as Reflexões... rsrsrsrs

Para refletir

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A fábula do Porco-espinho

Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio.
Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente, mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor.
Por isso decidiram se afastar uns dos outros e voltaram a morrer congelados, então precisavam fazer uma escolha:
Ou desapareceriam da Terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros.
Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos.
Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que a relação com uma pessoa muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro.
E assim sobreviveram.
Moral da História
O melhor do relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele onde cada um aprende a conviver com os defeitos do outro, e admirar suas qualidades.


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ALIENAÇÃO
Talvez nós sejamos mestres unica e exclusivamente de nós mesmos. Às vezes até podemos servir de inspiração para os outros, não para nos seguir, mas para buscarem dentro de si mesmos o substrato divino, a força matriz que nos move, a chama da vida. O desejo intenso de remanejarmos ações para chegar a realização.
E realização é... fazer o que gostamos.
No máximo eu sou (ou deveria ser) mestre de mim mesmo. Nessa altura da vida, cheguei a mais uma conclusão: ninguém é herói ou algoz de ninguém, ao passo que os outros só fazem com a gente aquilo que deixamos fazer. E isso em todos os setores da vida, seja pessoal ou profissional, no campo individual ou coletivo.
Nós somos carrascos e heróis de nós mesmos.
Dizem que se conselho fosse bom se vendia... acho que se encontrasse algum interessado venderia esse aqui.
E a você que quer e sempre quis o meu bem, e me fez e me faz seu filho, e eu tantas vezes perdido, demorei a compreender. A vida me concedia mais um pai. Era simples e a vida é simples, por isso tão difícil de ser compreendida.
Em tudo há um sentido, sutil, propositado e leve como uma brisa de verão.


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Seja o Cisne.
Talvez o maior desafio da vida moderna seja sermos nós mesmos em um mundo que insiste em modelar nosso jeito de ser. Querem que deixemos de ser como somos passemos a ser o que os outros esperam que sejamos.
Aliás, a própria palavra "pessoa" já é um convite para que você deixe de ser 

você.
"Pessoa" vem de "Persona", que significa "máscara". É isso mesmo: coloque a máscara e vá para o trabalho. Ou vá para a vida com a sua máscara. Talvez o sentido do elogio: "Fulano é uma boa pessoa", signifique na verdade: "Ele sabe usar muito bem a sua máscara social".
Mas qual o preço de ser bem adaptado?
O número de depressivos, alcoólatras e suicidas aumenta assustadoramente.
Doenças de fundo psicológico como síndrome do pânico e síndrome do lazer não param de surgir. Dizer-se estressado virou lugar-comum nas conversas entre amigos e familiares. Esse é o preço. Mas pior que isso é a terrível sensação de inadequação que parece perseguir a maioria das pessoas. Aquele sentimento cristalino de que não estamos vivendo de acordo com a nossa vocação.
E qual o grande modelo da sociedade moderna?
Querer ser o que a maioria finge que é. Querer viver fazendo o que a maioria
faz. É essa a cruel angústia do nosso tempo: o medo de ser ultrapassado em
uma corrida que define quem é melhor, baseada em parâmetros que, no final da pista, não levam as pessoas a serem felizes.
Quanta gente nós não conhecemos, que vive correndo atrás de metas sem
conseguir olhar para dentro da sua alma e se perguntar onde exatamente deseja chegar ao final da corrida?
A maior parte das terapias prega que as pessoas não olham para dentro de si com medo de encontrar a sua sombra. Porém, na verdade, elas não olham para dentro de si por medo de encontrar sua beleza e sua luz. O que assusta é o receio de se deparar com a sua alegria de viver, e ser forçado a deixar para trás um trabalho sem alegria. Mas sejamos francos: para quê manter um trabalho sem alegria? Só para atender às aspirações da sociedade?
Basta voltar os olhos para o passado para ver as represálias sofridas por
quem ousou sair dos trilhos, e, mais que isso, despertou nas pessoas o desejo de serem elas mesmas. Veja o que aconteceu a John Lennon, Abraham Lincoln, Martin Luther King, Isaac Rabin? É muito perigoso não ser adaptado!
Essa mesma sociedade que nos engessa com suas regras de conduta, luta 

intensamente para fazer da educação um processo de produção em massa.
Porque as pessoas que vivem como máquinas não questionam a própria 

sociedade.
A maioria das nossas escolas trabalha para formar estudantes capazes de 

passar no vestibular. São poucos os educadores que se perguntam se estão formando pessoas para assumirem a sua vocação e a sua forma de ser.
As escolas de música ensinam com os mesmos métodos as mesmas músicas. Quase todas querem formar covers de Mozart ou covers dos Beatles. É raro um professor com voz dissonante que diga para seus alunos: "Aqui você vai aprender idéias, para liberar o músico que existe dentro de você".
Os MBAs, tão na moda, na sua maioria, usam os mesmos livros, dão as mesmas aulas, com o objetivo não explicitado de formar covers do Jack Welch ou do Bill Gates. O que poucos sabem é que nenhum dos dois fez MBA. Bill Gates, muito ao contrário disso, abandonou a idolatrada Harvard para criar uma empresa na garagem, que se transformou na poderosa Microsoft. Os MBAs são importantes para que o aluno aprenda alguns instrumentos de administração. Mas alguém tem de dizer ao estudante: "Utilize essas ferramentas para implementar suas idéias, para ser intensamente você".
Quantos casos de genialidade que foram excluídos das escolas porque estavam além do que o sistema de educação poderia suportar.
Conta-se que um professor de Albert Einstein chamou seu pai para dizer que o filho nunca daria para nada, porque não conseguia se adaptar. Os Beatles 

foram recusados pela gravadora Deca! O livro foi recusado por 13 editoras! Caetano Veloso foi vaiado quando apareceu com a sua música "Alegria, Alegria!". O projeto da Disney Word foi recusado por 67 bancos! Os gerentes diziam que a idéia de cobrar um único ingresso na entrada do parque não daria lucros.
O genial Steven Spielberg foi expulso de duas escolas de cinema antes de 

começar a fazer seus filmes, provavelmente porque não se encaixava nos padrões comportamentais e técnicos que a escola exigia que ele seguisse. Só há pouco tempo é que ele ganhou um título de "honoris causa" de uma faculdade de cinema.
E recebeu o titulo pela mesma razão que foi expulso anteriormente: ter 

assumido o risco de ser diferente, por não ceder à padronização que faz com que as pessoas pareçam seres saídos de linhas de montagem.
A lista de pessoas que precisaram passar por cima da rejeição porque não se adaptavam ao esquema pré-existente é infinita. A sociedade nos catequiza para que sejamos mais uma peça na engrenagem e quem não se moldar para ocupar o espaço que lhe cabe será impiedosamente criticado.
Os próprios departamentos de treinamento da maioria das empresas fazem isso.
Não percebem que treinamento é coisa para cachorros, macacos, elefantes. Seres humanos não deveriam ser treinados, e sim estimulados a dar o melhor de si em tudo o que fazem. Resultado: a maioria das pessoas se sente o patinho feio e imagina que todo o mundo se sente o cisne. Triste ilusão: quase todo mundo se sente um patinho feio também.
Ainda há tempo! Nunca é tarde para se descobrir único.
Nunca é tarde para descobrir que não existe nem nunca existirá ninguém igual você. E ao invés de se tornar mais um patinho, escolha assumir sua condição inalienável de cisne!

Autor: Roberto Shinyashiki

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O Homem e a Mulher

 Valoriza e enaltece a Mulher sem menosprezar o Homem.

 

O homem é a mais elevada das criaturas; a mulher é o mais sublime dos ideais.

Deus fez para o homem um trono; para a mulher um altar.

O trono exalta; o altar santifica.

O homem é o cérebro; a mulher o coração.

O cérebro produz luz; o coração o amor.

A luz fecunda. O amor ressuscita.

O homem é um gênio; a mulher um anjo.

O gênio é imensurável; o anjo indefinível.

A aspiração do homem é a suprema glória;

a aspiração da mulher a virtude extrema.

A glória traduz grandeza; a virtude traduz divindade.

O homem tem a supremacia; a mulher a preferência.

A supremacia representa força; a preferência o direito.

O homem é forte pela razão; a mulher pela lágrima.

A razão convence; a lágrima comove.

O homem é capaz de todos os heroísmos; a mulher de todos os martírios.

O heroísmo enobrece; o martírio sublima.

O homem é o código; a mulher o evangelho.

O código corrige; o evangelho aperfeiçoa.

O homem é um templo; a mulher um sacrário.

Ante o templo, nós nos descobrimos; ante o sacrário, ajoelhamo-nos.

O homem pensa; a mulher sonha.

Pensar é ter cérebro; sonhar é ter na fronte uma auréola.

O homem é um oceano; a mulher um lago.

O oceano tem pérola que embeleza; o lago a poesia que deslumbra.

O homem é uma águia que voa; a mulher um rouxinol que canta.

Voar é dominar os espaços; cantar é conquistar a alma.

O homem tem um farol: a consciência.

A mulher tem uma estrela: a esperança.

O farol guia a estrela salva.

Enfim...

O homem está colocado onde termina a terra; a mulher onde começa o céu...

(Victor Hugo  -  1801/1885)

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